terça-feira, 20 de abril de 2010

Buscar o Eterno

Olá meu amigo e minha amiga, paz e bem!

Vamos refletir um pouco sobre a nossa disposição aquilo que é efêmero e ao que é eterno. Pois bem! Estava conversando certo dia com alguns confrades e lembrávamos fatos do passado. Falamos de personalidades, de programas de TV, de chocolates, enfim, de tudo o que era a sensação entre os anos 80 e 90.

Lembramos de grandes personalidades históricas, como Albert Einstein, grande cientista do século XX com seus conhecimentos científicos acerca da Teoria da Relatividade. Falamos também de Karl Marx importante pensador do século XIX, que desenvolveu o pensamento marxista como uma crítica ao capitalismo. E não nos esquecemos do grande Elvis Presley com sua brilhante carreira na música e filmes, sendo considerado o rei do rock. Outra grande personalidade no campo das artes foi Candido Portinari com sua pintura expressionista entre outros.

Lembramos também de programas de TV que ficaram na memória e que nem demos conta, como o Jaspion e Changeman; o surpreendente Mac Gyver, Os Trapalhões. Quem de você que nunca usou um “ki Chute” ou as meninas que nunca tiveram uma “melissinha”? Penso que também muitos dos leitores já comeram “Lollo”, antes de se chamar “Milkbar”. Enfim, é olhando para o passado quer percebemos o quanto a vida passa e nos enche de novidades transitórias.

Deste modo quero refletir sobre o que realmente permanece em nossas vidas. Hoje a juventude tem a possibilidade de tantas novidades na moda, nos aparelhos eletrônicos, nos seguimentos diversos da sociedade. Mas tudo passa muito rápido, e o que fica é um vazio, pois as pessoas e, especialmente os jovens, abraçam estas novidades como o “tudo” para a vida.

Mas o que realmente é o “tudo” de nossas vidas? O que nos impede de observar que todas as novidades que se apresentam são passageiras?

É fato que Albert Einstein, Karl Marx, Elvis Presley, Candido Portinari; os programas Jaspion e Changeman, Mac Gyver, Os Trapalhões, a moda do “Ki Chute” e da “Melissinha”, o chocolate “Lollo”, passaram. Hoje nos resta apenas a história e a lembrança. Mas, existe Alguém que nunca passou e, que pela sua doação na Cruz nos levou a plenitude da vida. Estou falando do Eterno Bem que é o nosso Senhor Jesus Cristo.

Meu amigo e minha amiga, talvez o que nos priva deste imenso dom que é a “posse da graça” oferecida por nosso Senhor Jesus, sejam as cruzes que encontramos no decorrer do caminho. Contudo, não existe um caminho de perfeição ou de alegria sem a experiência da Cruz. Foi na Cruz que Jesus nos mostrou que a morte e o vazio de Deus foram sucumbidos. É na Cruz que recebemos a chave da vida em plenitude.
Mas insistimos no falso prazer proposto pela cultura hedonista de nossos tempos. Prazeres egoístas que nos levam a uma frieza existencial e a um gosto de morte.
Porém, tudo o que é provado é digno de valor. Assim a nossa fé é provada como o ouro, que para reluzir é preciso ser posto ao fogo (1Pd 1,7).

Por isso, que as nossas cruzes no seguimento de Jesus, possa nos encher de alegria para que saibamos que não estamos num caminho vão, mas que percorremos o caminho que nos enche de vida e vida em abundância (Jo 10,10b).

Passamos por muitos sofrimentos porque nós os provocamos. Permanecemos desejosos do que passa, e não alcançamos a eterna satisfação de Cristo. Esta escolha cabe a cada ser humano, filho amado de Deus Pai, resgatado no sangue do Deus Filho e ungido pelo Deus Espírito.

É preciso despertar do sono que entorpece nossa vida e nos aprisiona em uma vida de infelicidade, de insatisfação, sendo que temos a alegria da vida em Cristo. Por isso, tenhamos a coragem de estar no mundo, mas nunca esquecermos que o nosso “Tudo” é Jesus Cristo. Tenhamos a coragem de ser SANTOS neste mundo que exige de nós um contra-testemunho.
O papa João Paulo II disse que “precisamos de Santos que bebam ‘coca-cola’ e comam ‘hot dog’, que usem ‘jeans’, que sejam ‘internautas’, que escutem ‘disc man’. Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos”.

Deste modo, meu amigo e minha amiga, sejamos jovens como qualquer outro jovem, mas que saibam reconhecer o que é passageiro e o que é eterno.

Fraternalmente,
Frei Bruno 

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Amizade


Algumas pessoas movem nossas almas para dançar...”,


...escreveu um desconhecido, quando explicava o que era, para si, a amizade. Segundo ele, um amigo faz a nossa alma dançar! E a dança por sua vez, é sinal de festa, é sinal de alegria. Mas qual alegria? Ora, aquela alegria do encontro e do reencontro, pois “a estrada para a casa de um amigo jamais é longa!”.


Estive no Brasil este ano. Encontrei-me com tantos amigos; experimentei tanta alegria; dancei na alma... dancei...
O tempo não deu para curtir com mais profundidade a cada um. O tempo não me deixou encontrar todos que eu queria e deveria.

Mas ao menos os vi. Ao menos um abraço ou um sorriso. Um aceno de mão. Bastava isto para experimentar aquilo que o desconhecido disse: a dança da alma pelo amigo que se viu e se reencontrou.

Pe. Daniel
Escola Hallel

domingo, 11 de abril de 2010

Festa da Misericórdia

Obrigado Senhor !


A festa da Divina Misericórdia foi uma bênção.

A fé de um povo sedento de Deus abre o céu e transforma nossa realidade dura e incrédula por meio da oração confiante.
  
O amor nos move... a misericórdia salva.
Robson Ferreira TT

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Casa da Misericórdia

 Santa Faustina às Irmãs:

"O amor que cada uma há de ter pela Igreja deve ser tão grande como o da boa filha que ama sua mãe e reza por ela, do mesmo modo que toda alma cristã reza pela Igreja, que é Mãe para ela."


Procuro a santidade, porque assim serei útil a Igreja. Faço contínuos esforços na prática da virtude, tentando imitar fielmente a Jesus (...) sinto muito bem que não vivo só para mim, mas para toda a Igreja...

 

Busco a maior perfeição possível, para ser útil a Igreja. É assim que aumenta a minha união com a Igreja. Quer a santidade, quer a queda de qualquer alma particular reflete-se em toda a Igreja.

Diário de Santa Faustina

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Preparativos

 
 Hoje quero trazer um pouco sobre a festa da Divina Misericordia e a devoção pedida por Jesus a Santa Faustina e que vc pode encontrar no diário da Santa.


Aos sacerdotes...

Desejo que os sacerdotes anunciem essa minha grande misericórdia para com as almas pecadoras. Que o pecador não tenha medo de se aproximar de mim. Queimam-me as chamas da misericórdia; quero derramá-las sobre as almas. ( Parágrafo 50 )

 
Jesus pediu a Santa Faustina: 

"Desejo que, no primeiro domingo depois da Páscoa, a imagem seja exposta publicamente. Esse domingo é a festa da Misericórdia. Pelo Verbo Encarnado dou a conhecer o abismo da Minha Misericórdia."

 
Não é a grandeza dos trabalhos, mas a grandeza do esforço que será recompensada. O que se faz por amor não é pequeno , ó meu Jesus, visto que o vosso olhar tudo vê. (Sta. Faustina)



"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão".